A
Prova do Amor
Bob Carr
Em
agosto de 1987, numa tarde ensolarada, dirigi a Herman Aihara a seguinte
pergunta: se um dos cônjuges começa a praticar macrobiótica e o outro se nega a
fazê-lo, que conselho prático o senhor lhes daria? Abaixo, leitor, a resposta
de Aihara.
Se
alguém diz que não pretende mudar, a situação então é realmente difícil.
Se
a mulher deseja mudar e o marido se mostra inflexível, ela pode influenciá-lo aos
poucos, oferecendo-lhe alimento ou cozinhando. Se ele come arroz branco, ela
pode introduzir numa das refeições o arroz integral. É melhor mudar um tipo de
alimento por vez. Mudar tudo subitamente é uma experiência dramática. É mais interessante
ir eliminando gradativamente os alimentos industrializados. Em vez de comprar
em supermercados, comece a frequentar feiras orgânicas. Inclua mais alimentos
integrais. Aos poucos, o discernimento progride, e a vontade de comer besteira
diminui.
No
entanto, se é a mulher que não quer saber de mudança, aí a coisa complica. Ohsawa,
por exemplo, não alimentava esperanças: “Neste caso, é melhor desistir e pedir
o divórcio.”
A
única solução que vejo é o homem tratar de ficar doente o mais rápido possível.
Se a mulher o ama de verdade, ela acabará mudando. Se não o ama, será a oportunidade
de livrarem-se um do outro.
Não
pense duas vezes: trate de ficar doente o mais rápido possível.
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