quinta-feira, 21 de julho de 2011

Compressa de Gengibre (Parte Terceira)


Metamorfose 16
Publicação do Restaurante Metamorfose Alimentação Recondicionadora Autêntica.
Rua Santa Luzia 405/207, Castelo, Rio de Janeiro. Tels.: 2262-6306 e 2543-0084.
Edição, redação, revisão e tradução: Laercio de Vita.



Com esta edição, completa-se a série dedicada à Compressa de Gengibre no Abdômen. Na publicação nº 14, divulgou-se a carta de Isabel Carrasco na qual relata sua experiência com o tratamento. A publicação subsequente pôs à disposição dos interessados os detalhes para aplicar o ciclo de 64 compressas. Nesta, que agora lançamos, caro leitor, encontrarás as razões por que o sistema funciona, as contraindicações e o modo de agir quando possíveis problemas surgirem durante as aplicações.

Entre os assuntos ora desenvolvidos, a explicação dada por Kaare Bursell sobre o funcionamento da compressa não deixa de surpreender, sobretudo quando lança mão da teoria das três forças. Para ele, a compressa surte efeito graças à presença simultânea das forças intrínsecas yin e yang do gengibre e da terceira força extrínseca representada, neste caso, pelo calor. É a velha história que se repete desde Lao-Tsé: do Três – duas forças congênitas aliadas a uma terceira que vem de fora – se originam todas as coisas.

Com o artigo de Kaare disponível na íntegra, só nos resta agora ultrapassar a teoria e partir para o seu oposto complementar. Como disse certa vez uma nossa promissora liderança, “A única coisa que realmente importa é a prática”. A ela, portanto! (N. do E.)







A Compressa de Gengibre



Instruções para o Tratamento

Recomendo que as compressas sejam feitas 64 vezes, de duas a quatro vezes por semana. Isto constitui um ciclo de compressas; pode não ser, e geralmente não é, o suficiente para proporcionar a reabilitação completa dos intestinos.

Se você chegar à conclusão de que seus intestinos necessitam de mais compressas, aconselho esperar de seis a oito semanas para então iniciar outro ciclo de 64 aplicações. Acredito ser necessário, genericamente falando, três ciclos de 64 compressas cada para reabilitar completamente os intestinos. Também recomendo que esses três ciclos sejam realizados dentro de um período de dois anos.

Não se deve supor que aplicar compressas numa frequência maior do que a aqui recomendada trará resultados mais rápidos. Não se iludam: os intestinos têm seu próprio tempo de reabilitação, de modo que, mais do que nunca, é necessário paciência. Minha experiência diz que, para se recuperarem, os intestinos levam no mínimo dois anos e no máximo sete. A frequência de duas a quatro compressas por semana também não é obrigatoriedade. O importante é fazer 64 compressas por ciclo. Férias, compromissos extraordinários ou qualquer outro motivo podem representar uma pausa de uma ou duas semanas. Mas deixar de fazê-las por até duas semanas não constitui problema algum, desde que se recomece levando em conta o número de compressas já realizadas.

A razão de ser necessário tantas compressas para a reabilitação dos intestinos é que a Estagnação Intestinal Crônica se desenvolve ao longo de muitos anos, às vezes décadas. Quanto mais demoramos a descobrir a Estagnação Intestinal Crônica, mais obstinada e empedernida ela se torna. Por conseguinte, mais compressas se fazem necessárias e mais perseverança e regularidade são de nós exigidas, a fim de que alcancemos os efeitos desejados.

Também recomendo que, uma vez reabilitados os intestinos, se realizem de dez a vinte compressas no período de um ano ou pouco mais. É claro que isso dependerá de uma diagnose facial para determinar a condição dos intestinos. No que diz respeito às crianças, é melhor esperar que completem sete anos para aplicar-lhes o tratamento. (Hoje em dia as crianças já nascem com Estagnação Intestinal Crônica, tendo em vista a dieta "moderna” de suas mães durante a gravidez).

A ação do gengibre é impressionante. Trata-se de uma raiz (energia descendente) que apresenta também um forte olor dispersivo quando ralada (energia ascendente). Esta característica potencializa o calor e o movimento. Durante a compressa, a energia descendente penetra profundamente nos órgãos, assim como lhes atravessa as paredes. A propriedade dispersiva, multiplicando por dez a atividade circulatória, ajuda a dissolver acumulações endurecidas que, por vezes, já contam cinquenta anos. O aumento da circulação também auxilia a eliminação desses excessos, proporcionando ao organismo o retorno aos ritmos naturais de funcionamento. Comer criteriosamente durante esse período é muito importante, a fim de que se não reduza a velocidade do processo de purificação. Descargas também podem ocorrer nessa fase, o que talvez o inspire a procurar um orientador experiente. Jamais aplique a compressa de gengibre sobre o cérebro, em crianças, durante febres altas ou gravidez, ou sobre qualquer área inflamada ou cancerosa.

A Ação da Compressa de Gengibre

A Compressa de Gengibre funciona por causa das forças etéricas da raiz de gengibre e do calor. Da perspectiva do Princípio Unificador, a raiz de gengibre apresenta uma notável atividade yang. Isso quer dizer que ela possui uma forte energia descendente, penetrante.

Por outro lado, quando ralamos a raiz de gengibre, verificamos seu aroma se espalhar poderosamente pelo ambiente, comprovando sua inquestionável energia dispersiva, expansiva. A razão disso está em que a raiz de gengibre cresce horizontalmente sob o solo, o que indica ser ela mais influenciada pela energia yin do que, por exemplo, a bardana ou a cenoura, que crescem verticalmente para baixo. É esta energia yin a responsável por suas propriedades dispersivas, as quais são ainda realçadas quando ralamos diligentemente a raiz.

A água aquecida com gengibre assimila as forças etéricas presentes na raiz. Ao aplicar a compressa no abdômen, utilizando a toalha deixada de molho na água, aquelas forças etéricas ficam concentradas na cavidade onde repousam os intestinos. De um lado, em razão da atividade yang do gengibre, elas penetram os tecidos da região; de outro, em virtude da atividade yin da raiz, elas dissolvem o muco tóxico acumulado justamente naqueles tecidos. Além disso, as forças etéricas do gengibre estimulam as forças etéricas dos intestinos, ativando-lhes as funções.

O calor proporcionado pela compressa estimula a circulação do sangue e dos fluidos na área tratada, o que concorre para a eliminação das toxinas.

A combinação dessas três forças – as forças penetrante (yang) e dispersiva (yin) do gengibre aliadas ao calor - permite que os tecidos da parede intestinal recebam sangue limpo e revitalizado pela primeira vez após anos ou décadas (se tivermos, é claro, adotado simultaneamente cereais integrais e vegetais como alimento diário básico). O resultado é a regeneração dos tecidos e, consequentemente, a restauração das atividades intestinais.


Durante o Tratamento

Como efeito do tratamento, o muco tóxico é gradativamente dissolvido e descarregado na corrente sanguínea. O que experimentamos durante esse processo depende de vários fatores.

Incluem-se entre os sintomas mais brandos de purificação a perda de peso, a fadiga, o aumento da eliminação intestinal e da urinação. Entre os sintomas mais intensos estão as descargas nasais, as dores de garganta, a tosse, a febre, a constipação e a diarreia, vários tipos de dor, erupções cutâneas em diversas partes do corpo e dor de cabeça. Se acompanhados de bom apetite, bom sono e vitalidade – sem a presença de náuseas – esses signos indicam que o processo de cura caminha normalmente.


Contraindicações

Não se deve aplicar a compressa de gengibre sobre o abdômen nos seguintes casos:

- durante a gravidez e amamentação (mas pode ser ela feita durante a menstruação);

- se há inflamação abdominal, peritonite ou pneumonia;

- sobre o cérebro;

- em crianças pequenas;

- quando há febre alta;

- se há câncer na região abdominal, embora a compressa possa ser aplicada sem perigo se o câncer estiver presente em outras partes do corpo.

Na literatura macrobiótica sobre a compressa de gengibre encontram-se advertências como “Considerações especiais para pacientes com câncer” e registros da cataplasma de inhame. Nessas advertências lê-se que os pacientes com câncer não deveriam fazer a compressa por mais de cinco minutos sobre a região afetada. A razão alegada é que o aumento da circulação sanguínea provocado pela compressa levaria ao crescimento do câncer.

Isto só é verdade, entretanto, se o sangue ainda se mostra intoxicado. Quando alguém inicia a macrobiótica, em dez dias o plasma sanguíneo (o fluido no qual as células do sangue se encontram) é renovado; de trinta a sessenta dias todas as células brancas do sangue são novamente criadas; e em 120 dias todas as células vermelhas do sangue são de novo geradas.

Teoricamente, portanto, se começarmos a aplicar compressas quatro meses depois de adotada a dieta macrobiótica, o aumento do fluxo sanguíneo significará sangue limpo e fresco circulando vigorosamente na região que está sendo tratada. Consequentemente, se há câncer, ele receberá sangue de boa qualidade e se dissolverá mais rápido. No entanto, se alguém sofre de câncer de cólon ou de algum outro câncer na região abdominal, talvez seja mais sábio agir com cautela e esperar que a prática da macrobiótica complete um ano antes de dar início ao tratamento aqui recomendado.

Tenho ouvido pessoas comentarem que a aplicação de duas a quatro compressas por semana acaba cedendo aos órgãos tratados calor excessivo. Contudo, fazendo o máximo de quatro aplicações por semana, chegaremos a um total de duas horas de compressa para as 168 horas da semana. Constatamos, pois, que as horas dedicadas às compressas correspondem a 1,19% das contidas em uma semana, o que dificilmente pode ser considerado exagero.

Além disso, se classificamos todas as doenças do organismo humano em dois grupos; se consistem elas em doenças de muito calor ou doenças de muito frio, isso resulta em que todos os problemas degenerativos são provenientes de muito frio no corpo.

É possível que dois tipos de problemas surjam durante o tratamento. O primeiro deles diz respeito à cor que a pele do abdômen venha a assumir. Embora possa tornar-se mais escura, ela clareará depois de completado o ciclo de compressas. O outro problema refere-se à possibilidade de ocorrer um processo assaz rápido de desintoxicação. Pode ser que os sintomas de descarga se apresentem de forma sufocante. Neste caso, simplesmente ajuste o ritmo das compressas, interrompendo-as temporariamente por poucos dias ou mesmo uma semana ou duas. O ponto-chave, como apontei antes, é realizar a série de 64 compressas, não importando que isso leve 16, 20, 32 ou 40 semanas. Imprescindível é aplicar as compressas sob uma base relativamente consistente e completar o ciclo de 64.







Compressa de Gengibre (Parte Segunda)

Metamorfose 15
Publicação do Restaurante Metamorfose Alimentação Recondicionadora  Autêntica.
Rua Santa Luzia 405/207, Castelo, Rio de Janeiro. Tels.: 2262-6306 e 2532-0084.
Edição, redação, revisão e tradução: Laercio de Vita.



Conforme prometi, publico nesta edição a tradução do texto de  Kaare Bursell intitulado The Ginger Compress. Dada sua extensão, não foi possível, porém, disponibilizá-lo na íntegra numa única publicação: os itens Treatment Instructions, The Activity of the Ginger Compress, During the Treatments e Contra-Indications só serão veiculados na próxima edição.

Tendo em vista o desmembramento do texto, rogo aos leitores que aguardem a publicação da última parte para, aí sim, dar início ao tratamento.

 É imprescindível que leiam as Contraindicações antes de começar as aplicações.

Nesta versão da compressa de gengibre há detalhes que a personalizam. Alguns certamente estranharão as luvas de borracha e as toalhas costuradas, embora facilitem a autoaplicação.

Àqueles que pretendem cruzar a fronteira entre a teoria e a prática, deixo-lhes a sabedoria de um velho adágio japonês: “Só tropeçamos nas pequenas pedras, porque as grandes, avistamo-las logo.” (N. do E.)




                                            A Compressa de Gengibre     
           


Quando alguém é diagnosticado com Estagnação Intestinal Crônica, é natural que queira saber como pode ajudar seus intestinos a se curarem. É mais do que evidente que devemos começar pela mudança de nossos hábitos alimentares, adotando uma dieta baseada em cereais integrais cozidos e vegetais. Contudo, neste caso, mudar somente nossa alimentação não é o bastante.

É dado como certo, ao menos na literatura macrobiótica, que basta substituir carnes, ovos, laticínios, alimentos refinados e industrializados por cereais integrais cozidos e vegetais para ver restaurada nossa função intestinal. E de fato, em muitos casos, quando as pessoas se iniciam na Macrobiótica, uma das primeiras mudanças verificadas é a notável e por vezes surpreendente melhora do movimento peristáltico.

Mas o consumo isolado desses alimentos básicos revela-se impotente para eliminar o muco tóxico entranhado nas paredes intestinais. Na cultura moderna, com sua alimentação desvitalizante característica, não é raro encontrar indivíduos que sofrem, durante toda a vida, de Estagnação Intestinal Crônica. Com o passar dos anos, as paredes intestinais tornam-se cada vez mais obstruídas, cada vez mais congestionadas. Portanto, devemos fazer algo mais do que simplesmente mudar nossa alimentação se quisermos livrar do muco tóxico nossos intestinos.

Admito que não sou o primeiro na história da humanidade a reconhecer o intestino grosso como o órgão mais crítico quando o que está em jogo é uma verdadeira e profunda cura do corpo. Muitos tratamentos foram inventados no decorrer da história na tentativa de remover do intestino o material estagnado, incluindo enemas, colonterapia, tratamentos com argila, programas de limpeza do cólon com ervas e jejuns de vários tipos e modalidades. Nenhum deles, entretanto, consegue curar a Estagnação Intestinal Crônica. Muitos são difíceis de fazer, e alguns até prejudiciais. Acho, por exemplo, que a colonterapia enfraquece as paredes intestinais.

Esses tratamentos são efetivos na eliminação do muco alojado no lúmen ou cavidade dos intestinos. Obter-se-ia, contudo, o mesmo resultado se se adotasse um regime baseado em grãos integrais cozidos e vegetais, dado o alto teor de fibra desses alimentos.

O mais poderoso tratamento que conheço contra a Estagnação Intestinal Crônica conta provavelmente milhares de anos, e foi inventado talvez nos primórdios da história registrada. Também já ouvi que foi criado por um médico budista por volta de 500 aC. Não importa: ao sábio peregrino que primeiro surgiu com a ideia da Compressa de Gengibre, ofereço-lhe minhas preces de gratidão profunda.

Depois dessa longa mas necessária introdução, chegamos à razão de ser deste escrito.


   Itens requeridos para a Compressa

1-       Uma panela com tampa com 4 litros de água.
2-      Gengibre fresco com casca, ralado e envolvido num pano de algodão fino, ou outro tecido de fibra natural, para formar uma boneca. O tanto de gengibre que a palma de sua mão consegue abarcar é o suficiente.

3-      Duas toalhas de tecido natural grosso e aveludado com cerca de 30 cm de largura e 90 cm de comprimento. Podem usar-se também fraldas grossas de algodão.

4-      Uma toalha de banho de algodão.

5-      Um par de grossas luvas de borracha.


Preliminares

Pegue uma das toalhas de tecido natural grosso e aveludado e dobre-a duas vezes, dando-lhe a forma de um quadrado com 30 cm de lado. Com essa configuração, ela cobrirá toda a região de seu abdômen (que vai do esterno ao osso pélvico e de um quadril ao outro). Faça o mesmo com a outra toalha.

Após dobrar as toalhas, costure as bordas soltas de cada uma delas, de modo que as impeça de abrir quando estiver realizando o tratamento.

Deve aplicar-se a compressa com estômago vazio, uma hora antes ou duas horas depois das refeições, em qualquer período do dia. Um conselho prático, entretanto, é fazer o tratamento antes de dormir, e depois de fazê-lo, deixar todo o material na cozinha e ir para cama. Na manhã seguinte, antes do desjejum, esquente a água novamente, assegurando-se de que não alcance o ponto de ebulição, e faça outra aplicação. Assim, uma só panela com a boneca de gengibre ralado prestar-se-á para dois tratamentos.

Depois de aquecida, a água com gengibre reterá o calor por período suficiente para realizar duas, talvez três aplicações, antes de necessitar ser reaquecida. Se quiser assegurar-se de que a água permanecerá quente após tirar a panela do fogão, obtenha uma chapa elétrica. Isso permitirá transferir a panela para o local de aplicação, mantendo o seu conteúdo na temperatura ideal.


Instruções preliminares

Coloque a panela com água sobre a chama do fogão. Enquanto isso, rale a quantidade indicada de gengibre com casca (não use liquidificador, mas ralador!). O método mais indicado para não desperdiçar qualquer porção de gengibre é pôr o pano de algodão fino, que será usado para fazer a boneca, dentro de uma tigela e sobre ele ralar a raiz.

Com a quantidade suficiente de gengibre ralado, junte as quatro pontas do pano de algodão, torça-as e amarre-as com uma tira: você terá agora uma boneca de gengibre ralado. O sumo de gengibre que porventura tiver escapado escorrerá para o fundo do pote.

Neste momento, a água na panela estará perto do ponto de ebulição, se já o não tiver alcançado. Se for esse o caso, e isto é muito importante, desligue a chama e deixe a água parar de ferver, antes de introduzir na panela a boneca de gengibre. Não despreze o sumo que provavelmente passará através da boneca quando pegá-la, tendo o cuidado de derramá-lo na água quente. Se restar sumo de gengibre no fundo do pote sobre o qual foi ralado, acrescente-o também à água quente.

Introduza as duas toalhas dobradas e costuradas na panela com a água de gengibre e deixe-as ali permanecer por um ou dois minutos, cobrindo a panela com a tampa.

Você agora está pronto para fazer a compressa.

Coloque um velho cobertor ou lençol sobre onde quer que você tenha escolhido para fazer a compressa, e deposite ali, sobre jornais (não use jamais plástico), a panela com as toalhas de molho, de modo que o material fique próximo de onde você se deitará. Exponha o abdômen e deixe a toalha seca de algodão, também dobrada na medida para cobrir seu ventre, no seu colo.

Vestindo as luvas de borracha, remova a tampa da panela e pegue uma das toalhas. Torça-a, deixando escorrer o excesso de líquido na panela, e recoloque a tampa sobre ela a fim de manter a temperatura da água.

Com a toalha torcida nas mãos, abra-a e estique-a (ela permanecerá dobrada se você lhe tiver costurado as bordas). Deite-se e aproxime e afaste a toalha quente de seu abdômen. Repita esse processo algumas vezes, sem deixar que a toalha toque diretamente a pele, até que você se acostume com a temperatura e permita que ela permaneça em contato direto com seu abdômen. Feito isso, cubra, com a toalha de banho estendida sobre seu colo, a toalha quente, a fim de preservar-lhe o calor.

Passados de dois a cinco minutos, a toalha com a água de gengibre começará a esfriar. Levante então a toalha de banho, retire a que estava por baixo e retorne com a de banho para cobrir o abdômen e o manter aquecido.

Remova a tampa da panela e reintroduza a toalha usada e já fria para reaquecê-la. Retire a segunda toalha que permaneceu de molho enquanto você aplicava a primeira. Torça-a de maneira que o excesso de água de gengibre retorne para a panela, recoloque a tampa no lugar e repita todo o procedimento. Vá alternado as duas toalhas com água de gengibre quente até transcorrer meia hora. Considere isso uma sessão de tratamento.