Na prisão
com Ohsawa
No período em que ficou
encarcerado, Ohsawa curou a muitos criminosos. Estes, quando ganhavam a
liberdade, não se esqueciam do Sensei:
visitavam-no com frequência e traziam-lhe sempre uma lembrança. Ohsawa também curou o carcereiro, que, em
troca, deu-lhe a chave da cadeia. “Você pode deixar a cela quando bem
entender”, disse-lhe o homem agradecido.
Não raro, sentimo-nos
prisioneiros em nosso próprio corpo – quando a doença nos vitima; em nosso
próprio lar – quando o cônjuge já não nos compreende; em nosso próprio trabalho
– quando o dono da empresa não hesita em explorar-nos.
Mas, como aconteceu a Ohsawa,
embora prisioneiros, a chave do cárcere está em nossas próprias mãos.
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