Os
efeitos da mastigação sobre o ouvido, os dentes e os olhos
O
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Dr. Silva Mello
relacionou à falta de mastigação intensa – provocada pela introdução de
alimentos refinados na alimentação humana – o aumento das doenças do ouvido,
dos maxilares, do olho e do nariz, assim como a necessidade do uso de
verdadeiras muletas, a exemplo da prótese, do aparelho de audição e dos óculos com
graus acentuados.
Num capítulo
de seu livro O que devemos comer, ele
comenta:
“Eu
pessoalmente admito dever existir aí uma relação direta de causa e efeito,
suposição que faço partindo de uma observação extremamente simples, que
qualquer pessoa pode reproduzir em si própria, em qualquer momento. Para isso,
basta colocar a extremidade livre de um dedo qualquer, por exemplo, o mínimo ou
o indicador, no orifício auricular, para tampá-lo, executando depois os
movimentos de mastigação. É impressionante sentir a movimentação que sofre a
poupa do dedo, parecendo que o ouvido encontra-se sob um intenso processo de
massagem. Acredito que esse movimento que sofre o ouvido pela mastigação não
pode deixar de influir poderosamente sobre o órgão auditivo e, também assim,
sobre a sua função. Se a falta de mastigação se tem traduzido por uma
degeneração dos dentes e dos ossos do crânio, não é evidente que essa mesma
causa deverá ter influência sobre o ouvido, como torna plausível a experiência
que acabamos de relatar e que é de ação tão poderosa?”
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