domingo, 29 de novembro de 2015

A Depressão e o Meio Interno

A Depressão e o Meio Interno
Francisco Varatojo
                                                                                                                                                         


A
 depressão é indubitavelmente um sério problema na  nossa sociedade, afetando um número enorme de pessoas, quer do sexo masculino quer do sexo feminino.
Muitas das pessoas deprimidas têm ideia de que algo de errado se passa com elas, mas muitas vezes não sabem identificar os sinais de uma depressão latente. Falta de interesse em atividades que outrora davam prazer, irritabilidade crescente, dificuldade na comunicação são alguns dos muitos sintomas comumente presentes em quadros depressivos.
Em termos clínicos a depressão é geralmente tratada com psicoterapia ou, em casos mais extremos, com drogas antidepressivas.
A medicina oriental e algumas escolas de medicina holística consideram que existem causas externas para um comportamento depressivo, mas apontam o meio interno como fator determinante, em particular a condição do sistema respiratório e dos intestinos.
A má respiração e, consequentemente, a má oxigenação não permitem ao cérebro e sistema nervoso receber nutrição adequada e, consequentemente, a pessoa tende a ficar com pensamentos mais pessimistas e derrotistas.
A alimentação é um fator crucial no processo. Os lacticínios, em particular pela sua tendência para criar mucos no sistema respiratório, são tidos como um dos principais causadores do problema, sobretudo quando combinados com açúcar, como no caso de chocolates, bolos, etc.
Curiosamente, são estes os alimentos mais procurados por pessoas com tendências depressivas, criando um círculo vicioso, de onde pode ser bastante difícil sair.
Em primeiro lugar, é essencial comer regularmente hidratos de carbono complexos, particularmente sob a forma de cereais integrais, leguminosas e vegetais. Os hidratos de carbono complexos fornecem-nos energia de uma forma regular, contribuindo para um estado de espírito mais calmo e uma condição emocional mais estável.
O arroz integral, a aveia (sob a forma de grão ou flocos), o arroz glutinoso, assim como a massa de trigo sarraceno, foram tradicionalmente utilizados no oriente para ajudar a tratar estados depressivos.
Vegetais doces como cebola, cenoura e abóbora são também excelentes para manter níveis de glicemia mais estáveis.
Uma vez que a depressão está frequentemente ligada à debilidade do sistema respiratório (por exemplo, a sinusite), é importante comer todos os dias vegetais verdes fibrosos, como agrião, alho-porró, couve-chinesa, etc. É de realçar que estes vegetais não devem ser cozidos por demasiado tempo. É preferível cozinhá-los no vapor ou escaldá-los rapidamente, retirando-os da água mal comecem a mudar de cor.
Outros alimentos usados como remédios tradicionais para a depressão incluem pepino, couve lombarda, amendoins, araruta, vinagre de arroz ou de maçã.
O uso regular de sabor picante, em particular gengibre fresco ralado ou wasabi, pode também ser eficaz.
Pessoas deprimidas deveriam utilizar em todas as refeições pelo menos um dos alimentos descritos acima.

E, claro, é importante não abusar dos açúcares simples e fast foods.

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